Ontem aconteceu um fato curioso que me chamou bastante à atenção. Estava executando alguns serviços externos, e, me deparei na fila dos Correios. Imagina só, dia 20, simplesmente lotado. Permaneci por alguns intermináveis minutos lá, algo em torno de 40 minutos. Intermináveis, por quê?! Tinham duas crianças na fila com mãe, aguardando o atendimento igual a mim. Porém, essas duas "santas" crianças não paravam quietas. A mãe nem ligava. Às vezes, ela até pegava no braço da garotinha pra segurá-la, mas logo soltava. De repente a garota começou a correr e brincar de pique-pega com seu irmãozinho. Gritava muito, com um grito estridente que entrava no íntimo do ouvido. E a mãe não fazia nada para acalmá-la. O pessoal na fila já começou a olhar estranho e tenho certeza que todos ali, inclusive eu fizeram a mesma pergunta: "Por que esta mãe não dana com essa criança?!" E os gritos continuaram por alguns minutos e logo ela foi atendida. Mas na saída dela da agência, tive uma grande surpresa. Ela era deficiente auditiva! Então, jamais calaria a filha, porque não escutava os gritos dela.
Moral da história: Não devemos nem mesmo pensar em fazer um pré-julgamento das atitudes das outras pessoas, já que não sabemos dos verdadeiros motivos de suas atitudes. e de suas "não-atitudes". Tudo tem um por quê! E acredito eu, que o por quê desse acontecimento ter me chamado tanto à atenção foi a lição que tirei disso tudo. Sem dúvidas, foi um crescimento!