Certa vez, um caçador recebeu de um feiticeiro uma flauta mágica que, ao ser tocada, enfeitiçaria os animais fazendo-os dançar. Desse modo, o caçador teria facilitada a sua ação. Entusiasmado com o instrumento, o caçador organizou uma caçada e convidou dois outros amigos caçadores.
Logo no primeiro dia, o grupo se deparou com um feroz tigre. De imediato, o caçador pôs-se a tocar a flauta e, milagrosamente, o tigre, que já estava próximo de um de seus amigos, começou a dançar. Foi fuzilado à queima-roupa. Horas depois, a caravana foi atacada por um leopardo, que saltava de uma árvore. Ao som da flauta, contudo, o animal transformou-se: de agressivo, ficou manso e dançou. Os caçadores não hesitaram: mataram-no com vários tiros.
Ao final do dia, o grupo encontrou pela frente um leão faminto. A flauta soou, mas o leão não dançou. Ao contrário, atacou um dos amigos e em seguida matou o outro. O tocador de flauta, desesperadamente, fazia soar as notas musicais, mas sem resultado algum. O leão não dançava. E, enquanto tocava e tocava, o caçador foi devorado. Isso aconteceu porque ele não percebeu que o leão faminto era surdo e, portanto, não escutava o som mágico da flauta.
MORAL DA HISTÓRIA:
Não devemos confiar cegamente nos métodos que sempre deram certo, pois um dia podem não dar.
Tenha sempre um plano de contingência, prepare alternativas para as situações imprevistas, analise as possibilidades de erro. Previna-se: esteja atento às mudanças e não espere as dificuldades para agir.
E tenha sempre cuidado com a possibilidade de encontrar um leão surdo!!!