Ninguém é diferente, todos somos iguais,
portanto, devemos ser considerados normais.
Foi-se o tempo que os diferentes
viviam subjugados a preconceitos
como se suas diferenças fossem defeitos.
Cada um tem sua particularidade
e sua enorme vulnerabilidade.
Quem somos nós, os tidos "normais"
para atirar pedras
nos que são rotulados como desiguais?
Aquele não consegue andar,
o outro não pode enxergar,
vários são negros,
alguns são ateus,
milhares são homossexuais,
uns são seres reais, outros apenas virtuais.
Tantos vieram ao mundo com a síndrome de down
e outros foram contaminados pelo HIV.
Então, como vocês podem ver,
se somarmos todos os diferentes
o mundo pode ficar carente de gente,
carente de gente especial
porque é, justo, no peito dos ditos diferentes
que bate um coração original.
As verdadeiras diferenças
não encontramos na cor da pele
na opção sexual,
nas tantas deficiências e doenças
que assolam o mundo atual.
As reais diferenças, entre cada ser humano,
estão em outro plano,
no espírito, na alma, no coração,
no caráter e na compreensão.
São nesses lugares
que moram as desigualdades.
Às vezes olho à minha volta
e me sinto inconformada
diante de injustiças praticadas
contra pessoas erradas.
Todos deveriam olhar pra dentro de si
e com uma lente de aumento
ver o que existe ali.
"Diferentes são todos aqueles que se julgam melhores ou superiores ao próximo."
OBSERVAÇÃO: Texto de Silvana Duboc. Um texto digno de aplauso, afinal, nos leva à reflexão do começo ao fim!
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